Eu acho que tenho algum tipo de problema com relação a conter a minha mente. Tipo, conter a minha mente é praticamente impossível pra mim. Ela simplesmente voa e, quando eu me dou conta, tô surtando. -.-' Mas são desses meus momentos de devaneios que surgem muitas inspirações para posts...
Então, eu tava pensando em como a gente reclama da nossa vida e tudo o mais... Mas demora séculos até a gente tomar a atitude de mudar isso (se é que a gente toma). E eu percebi que nós, seres humanos, somos por natureza uns reclamões. ¬¬'
Já ouviram a história de que temos todo um destino já pré traçado? Que todo o nosso futuro está escrito em um livro? Pois bem. Eu acredito que isso até existe, mas com duas diferenças básicas:
1. Temos vários livros a nossa disposição para escolhermos, se é que você me entende. Vários destinos diferentes, esperando para serem os escolhidos. Nós traçamos nosso próprio futuro, pegamos um desses livros, meio a esmo, e dizemos: "Acho que fiz a escolha certa".
2. Se tudo é definitivo até que mude, com nosso destino não seria diferente. Muitas pessoas passam a vida inteira com o mesmo livro. Outras, depois de certo tempo com o mesmo, tomam a decisão de trocá-lo. De mudar o próprio destino. De tentar fazer a escolha certa dessa vez. Ou inúmeras outras vezes.
Então, se estamos reclamando demais da vida, talvez seja hora de visitar nossa biblioteca interior (Nossa, isso soou muito estranho, tipo livro de autoajuda. O.O' Oh My. kkkk') e trocar de livro.
E é isso. O homem (agora falando no sentido coletivo, tipo "sociedade") é um reclamão de marca maior, que senta e espera o mundo mudar sozinho, corrigir sozinho seus próprios erros.
Falamos que somos os seres mais inteligentes da Terra, e blá blá blá. Seres inteligentes não cospem no prato que comem. Nunca vi um leão fazer xixi na sua presa antes de devorá-la. Mas com absoluta certeza já vi homo não-tão-sapiens jogando lixo e mais um monte de outras porcarias na sua mais generosa fonte de sobrevivência: a natureza.
Conclusão: o homem não só cospe no prato que come, ele defeca também. ¬¬' É, isso mesmo. Essa afirmação é praticamente incontestável: basta olhar para o rio Tietê. O que será que tem naquela água que a deixa marrom e fedorenta? Acho que não são peixes.
E quando chegam as enchentes, os desastres ecológicos, e coisas que afetam a (não tão civilizada) civilização, quem os humanos culpam? A natureza, que foi tão boazinha a ponto de se doar para seres que a estão matando? O governo, talvez? Desculpe, mas acho que se deve dar a rede e ensinar a pescar. O governo nos dá o peixe, a rede e ainda tenta nos ensinar. Ele coloca garis para tirar o lixo das ruas e faz obras para tentar despoluir (essa palavra existe? Oo) os rios. Mas é só ele virar as costas que o lixo, como num passe de mágica, volta pra lá. Aprendemos alguma coisa?
Não estou querendo dizer que o governo é o mocinho e a população é a vilã. Vamos lá, todos sabem que de santo o governo não tem nada, e que nem todas as pessoas são tão lesadas a ponto de estarem sempre defecando em seu prato. O que quero dizer é que ninguém pode corrigir nossos próprios erros, a não ser nós mesmos. Temos que aprender errando e não repetir esse mesmo erro. Não adianta reclamar, colocar a culpa em alguém, receber ajuda alheia e, ainda por cima, não fazer nada.
Se a gente não se mexer, além de ficarmos realmente sedentários, faremos com que não nasça mais grama no lugar onde estamos sentados. (Uau, me superei agora. Fiquei até surpresa com essa frase. Se fosse uma redação de escola sobre poluição ou algo do tipo, isso nunca teria me passado pela cabeça. O.o kkkk' Sério.)
Agora, me despeço de vocês me desculpando por esse post inexplicavelmente gigante e reafirmando: não consigo controlar minha mente. O.O'
beijochicletefilosófico :*
L.
P.S.: Me desculpe se eu assustei você nesse post. Acredite, não sou tão revolts assim. :D E espero que não tenha entendido mal a parte de defecar no próprio prato. Eu sei que você é uma pessoa perfeitamente racional e não faria isso, certo?
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